O que é o movimento slow fashion? Conheça mais sobre essa nova forma de se vestir!

O slow fashion é um dos pilares da moda sustentável, e adeptos ao consumo consciente precisam conhecer esse movimento.

Embora tenha ganhado força na pandemia, esse modelo surgiu em 2004, pela estilista Angela Murrils, popularizado pela escritora de moda Georgia Straight.

Atualmente, é uma corrente que valoriza as etapas do processo de produção, e oferece produtos mais duráveis e ecologicamente corretos.

Aderir ao slow fashion pode trazer uma série de vantagens para os utilizadores e também para a indústria.

Por isso, vale a pena conhecer mais sobre a “moda lenta” e dicas de especialistas para fazer sua implementação.

Vantagens e benefícios do slow fashion

O slow fashion preza pela diversidade e sustentabilidade das roupas, permitindo que os consumidores tenham peças mais duráveis e de qualidade.

No entanto, não utiliza meios de produção massiva, reduzindo o impacto ao meio ambiente. Dessa forma, pode valorizar os produtores locais e as práticas em pequena e média escala.

Ao priorizar materiais recicláveis e o reaproveitando de peças, também desenvolve alternativas mais acessíveis para fazer tendências mais duráveis.

Além disso, a “moda lenta” também gera roupas mais exclusivas, com preços acessíveis para os consumidores e inovação criativa para a pequena indústria.

Como aderir ao slow fashion?

Para quem se interessa pelo movimento, existem várias formas de aderir ao slow fashion e contribuir para a moda sustentável.

Confira algumas dicas para participar dessa corrente de consumo:

Valorize os produtores locais

Uma das principais características do slow fashion é a valorização dos produtores locais, que podem se dedicar mais exclusivamente para a produção de uma peça.

Além dos cuidados e da qualidade do produto, comprar nesses estabelecimentos também contribui para a manutenção da fonte de renda de microempreendedores.

Para Priscilla Levinsohn, diretora de marketing do complexo multiuso de São José dos Campos, o ideal é adquirir peças feitas por esses comerciantes.

Priorize materiais reciclados

Além disso, para os produtores e consumidores que desejam aderir ao slow fashion, é essencial priorizar materiais reciclados.

Eles promovem um menor impacto ambiental, além de colaborar com outras indústrias que reduzem o desperdício de matérias-primas pouco biodegradáveis.

Procure por personalização

Uma das formas de aderir à moda sustentável é buscar peças que passaram pelo processo de personalização, sendo reaproveitadas.

Dessa forma, não é preciso comprar um item fabricado do zero, o que demanda mais material e, consequentemente, tem um impacto maior no meio ambiente.

Isso pode ser aplicado de maneira individual, customizando suas próprias peças, ou por meio de produtores locais, que realizam esse processo profissionalmente e criativa.

Opte por uma economia circular

Ainda, para seguir o slow fashion e realizar um consumo consciente, vale a pena adotar a economia circular para as suas peças.

Em vez de descartar itens antigos ou que não deseja mais, encaminhe para brechós ou para organizações que trabalham com retalhos.

Assim, a peça evita gerar lixo, é reaproveitada e pode dar origem a um novo produto que será aproveitado por outra pessoa.

Isso permite que a moda dure mais tempo, e tenha um ciclo de vida maior.

Vale a pena aderir ao movimento slow fashion?

A moda está mudando, e, hoje, cada vez mais adeptos buscam contribuir para uma indústria fashion sustentável e inovadora.

Por isso, esse movimento pode ser um dos pilares para as mudanças de consumo no futuro, e vale a pena conhecer mais sobre ele, para contribuir com essa transformação.

Além disso, ele está ganhando mais apoiadores, e diversas celebridades defendem, e indicam, a preferência pelo slow fashion.

Assim, não deixe de conhecer essa corrente e aproveite os diversos benefícios da moda sustentável, para você e para os pequenos produtores.