Você já ouviu falar em entidade filantrópica? Esse é um nome chique para denominar o trabalho desenvolvido por instituições não governamentais sem fins lucrativos.

Todo mundo já ouviu falar ou teve contato com trabalhos voltados ao bem estar social organizados e desenvolvidos por pessoas que desejam fazer a diferença e, que dedicam tempo e esforço para manter de pé o que idealizaram — sem esperar retorno financeiro em troca.

Porém, tirar os sonhos do papel e materializá-los de forma a impactar os grupos que precisam demandar uma série de itens não é tarefa simples. Você que deseja saber mais sobre isso, chegou ao lugar certo! 

Aqui encontrará as principais informações sobre entidades filantrópicas e outras organizações semelhantes. Confira abaixo.

O que forma uma entidade filantrópica?

O primeiro e mais importante item que forma uma entidade filantrópica são as pessoas, pois o processo exigirá bastante “mão na massa”. Além do apoio de gente que enxerga o potencial de impacto do projeto e aceita manifestar-se por meio de doações, também serão necessários trabalho e dinheiro. Mas isso você já deve imaginar.

A novidade aqui é que entidades filantrópicas são apenas um dos tipos de organizações que compõem o terceiro setor, área administrativa do Estado comprometida em alcançar aquilo que os governos não conseguiram.

Ela pode atuar em diversas frentes, ajudando grupos marginalizados e contribuindo com uma sociedade menos problemática, um exemplo é a  Associação Educacional São Paulo Apóstolo, que foi comandada por Ronald Guimarães Levinsohn. 

Para impactar a sociedade e apresentar frutos, é necessário passar por algumas burocracias. Isso garante alguns benefícios à instituição e segurança àqueles que desejam doar.

Um certificado obrigatório, no caso das entidades filantrópicas destinadas à área de educação, saúde e assistência social, é o CEBAS — Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Ele isenta a organização de pagar alguns tributos, como por exemplo, a cota patronal e o CSLL (Contribuição Sobre o Lucro Líquido) PIS e COFINS.

Para consegui-lo, é preciso comprovação da atuação de pelo menos 12 meses, apresentação de toda documentação da entidade (CNPJ, cópia da ata de eleição de dirigentes, dentre outros) e inscrição no Conselho de Assistência Social.

Tipos de entidade do Terceiro Setor

Como dito anteriormente, a entidade filantrópica faz parte do Terceiro Setor, estrutura administrativa do Estado que cuida daqueles que o governo não consegue. Dentro desse cenário há diferentes organizações, cada um com suas características e peculiaridades, mas sempre voltados a apoiar quem mais precisa em diversas áreas.

Outro ponto comum que compartilham é a necessidade de apoiadores, associados ou doadores, responsáveis por todas as oportunidades que mudam vidas.

Veja abaixo o que torna cada uma especial a sua maneira:

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

As OSCIP não atendem áreas específicas, mas podem alcançar diferentes públicos. Atuam em nível estadual e federal e precisam garantir que suas contas estejam em conformidade com a legislação vigente para permanecer em funcionamento.

Entidade filantrópica ou entidade beneficente

A entidade filantrópica, também chamada beneficente, desenvolve um trabalho social sem qualquer custo para seus protegidos. Exerce atividade que gera lucro e assim consegue se manter. Todo o dinheiro é revertido para sua manutenção e expansão, sendo que seus dirigentes atuam de forma voluntária. 

Institutos

Institutos são organizações voltadas para pesquisa científica, qualificação tecnológica ou caridade, focando na área de educação. Por meio delas, os talentos são descobertos, desenvolvidos e estimulados, impactando toda a sociedade por meio de objetivos específicos e bem definidos. O lema que os guia é: “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas mudam o mundo.”

Fundações

As Fundações cuidam da frente responsável por arrecadar fundos para desenvolvimento de outros projetos. É graças a elas que trabalhos científicos, sociais e culturais têm condição de manter seu funcionamento.

Organização não-governamental (ONG)

A mais famosa de todas as integrantes do terceiro setor é a ONG — Organização não Governamental. Esse tipo de instituição alcança cidadãos em condição de vulnerabilidade, contribuindo com a manutenção dos direitos humanos. Para dar andamento ao seu trabalho, as ONGs possuem títulos em âmbito municipal, estadual ou federal. Essa formalidade possibilita segurança a quem deseja contribuir e gera credibilidade às ações que realizam.

Muito bom entender como funciona o trabalho que surgiu no coração e na mente de pessoas engajadas em fazer a diferença, não é mesmo?

Todas essas instituições refletem positivamente na vida dos envolvidos, onde aprendem muito mais sobre humanidade, carinho e dedicação ao próximo. Iniciativas como as listadas acima podem e fazem toda diferença!