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Quinta-feira, 14 Novembro, 2024
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Gás natural: alternativa sustentável para a economia e geração de energia

Conscientização Ambiental é uma temática de crescente preocupação no decorrer dos anos, uma vez que a forma de se relacionar com o meio tem mudado. Com isso, temas como a utilização do gás natural para acessibilizar a transição energética e descarbonização da eletricidade e da indústria tem estado em pauta não só como um benefício para o meio ambiente, mas também para a economia e maior geração de energia.

Acerca da utilização do gás natural como gerador de energia, o fundador da Golar Power e Macaw Energies, Eduardo Navarro Antonello, destaca que “Por ser um recurso amplamente disponível e bem distribuído em todo o mundo, o gás natural desempenha um papel importante na geração de energia e é uma solução simples e imediata para a descarbonização da eletricidade e da indústria – especialmente em setores de alto consumo de energia (mineração, aço, cimento etc.)”

O gás natural apresenta diversos benefícios, além de ser um insumo fundamental para a estruturação da transição energética, visando reduzir a temperatura global como tratado no Acordo de Paris.

Gás natural: baixo impacto ambiental e facilidade de uso

Gás Natural é um combustível fóssil encontrado na natureza, mais precisamente em reservatórios do subsolo. O uso desse recurso tem ganhado preferência quando comparado aos demais, uma vez que apresenta baixos impactos ambientais e facilidade no seu manuseio.

Quando se pensa em fontes energéticas, o combustível aqui discutido, é o mais limpo. A sua emissão de dióxido de carbono, por exemplo, é 30% menor do que a do petróleo, além de liberar muito menos partículas sólidas do que outras fontes consideradas poluentes.

Devido à sua disponibilidade em reservas brasileiras e o potencial a ser desenvolvido, indicado em estudos, o Gás Natural tem protagonismo no processo de transição energética, processo esse que visa diminuir os impactos ambientais oriundos da utilização de combustíveis fósseis. Ademais, a opção pelo Gás Natural propicia a descarbonização da eletricidade e da indústria, isto é, será possível reduzir em até 40% a emissão de carbono.

Segundo o consultor de energia Eduardo Navarro Antonello, “Ao possibilitar reduções substanciais de emissão, o gás natural torna-se um eficiente substituto tanto para o consumo doméstico, industrial e mesmo nos veículos leves e pesados”, afirma em seu artigo para o Petróleo Hoje.

Qual a importância da descarbonização?

É o processo necessário de redução da emissão de Carbono na atmosfera, principalmente no formato de Dióxido de Carbono (CO2). Isso se faz essencial, pois as consequências do uso de poluentes carbônicos por agentes antropogênicos (seres humanos) ameaçam a homeostase ambiental, ou seja, o equilíbrio do ecossistema.

A descarbonização não é simples, pois exige que as fontes energéticas hoje usadas sejam substituídas por fontes consideradas limpas, as quais não impactam ou têm seus impactos ambientais menores que as atuais. Esse processo é chamado de transição energética.

De acordo com o artigo do fundador da Golar Power e Macaw Energies e consultor de energia, Eduardo Navarro Antonello, o gás natural é a solução para a transição energética por ser um recurso amplamente disponível, bem distribuído e que é capaz de atender o crescimento da demanda rapidamente, a despeito disso, a demanda global entre 2015 e 2021 aumentou 9% ao ano.

Comparado ao diesel e gasolina, pode haver redução das emissões de gases de efeito estufa em 20% – 30%. E se o gás natural for proveniente de biogás, as emissões são quase que totalmente neutralizadas.

Para que serve a pegada de carbono?

É uma medida que faz o cálculo da emissão de carbono equivalente na atmosfera por uma pessoa, atividade, evento, empresa, organização ou governo. Muitas atividades praticadas no cotidiano acabam gerando emissão de gases de efeito estufa (GEEs).

Em resumo é uma metodologia criada para medir as emissões de gases estufa. A pegada do carbono faz parte da pegada ecológica que mensura quanto de Terra é necessária para sustentar nosso estilo de vida. Por meio dela podemos analisar os impactos que causamos na atmosfera e as mudanças climáticas provocadas pelos lançamentos desses gases.

A mudança de hábitos é crucial para redução da pegada do carbono, escolher produtos com embalagens recicláveis, preferir alimentos orgânicos. Tudo isso contribui para diminuir e até mesmo neutralizar as consequências dos gases de efeito estufa no meio ambiente.

Formas de utilização do Gás Natural

Como mencionado anteriormente, o uso de gás natural é o grande destaque na substituição de combustíveis poluentes, mas ele tem inúmeras utilidades, tais como: geração de energia elétrica, combustível para automóveis, produção de calor, substituição de gás de cozinha.

As formas de uso do gás natural para substituição de combustíveis poluentes e descarbonização, segundo Antonello são:

  • Para uso doméstico com adaptação de instalações existentes, pagamento após o consumo e elevado rendimento energético;
  • Para uso Industrial que resulta em menor corrosão dos equipamentos e menor custo de manutenção, combustão facilmente regulável e maior competitividade das indústrias;
  • Para uso automotivo: Menor corrosão dos equipamentos e menor custo de manutenção, menor custo de manuseio de combustível, elevado rendimento energético, custo bastante competitivo com outras alternativas e diminuição da poluição urbana.

Os impactos positivos da transição energética e o uso do gás natural

O gás natural é um combustível de queima relativamente limpa, o que significa que produz menos emissões do que outros combustíveis, como o carvão. O gás natural também é abundante e relativamente barato, tornando-se uma escolha popular para aquecimento e geração de eletricidade. Além disso, o gás natural pode ser usado para produzir combustíveis para transporte, como gasolina e diesel, fornecendo uma alternativa potencial ao petróleo.

Sendo assim, para o ano de 2032, o governo estima uma produção total de gás natural de 323 milhões de m3 por dia, um aumento de 13% em relação ao que foi produzido em 2021. Esses investimentos podem contribuir para a independência energética e economia de custos para os consumidores, no entanto, para poder desfrutar de toda a produção é preciso fomentar o mercado interno para ampliar o consumo, encerra Eduardo Antonello.

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